Antonio Carlos Buzaid



Antonio Carlos Buzaid

O oncologista Antônio Carlos Buzaid, de 55 anos, chefe-geral do Centro de Oncologia Antônio Ermírio de Moraes (coaem) do Hospital São José, ligado à Beneficência Portuguesa, não entra em briga para perder. No entanto, desde quando se graduou, em 1982, com o título de melhor aluno da Universidade de São Paulo nas disciplinas básicas, a briga mais árdua do médico tem sido fora do tatame. Pesquisador e professor, Buzaid luta, junto com seus pacientes, contra o câncer, para o aumento da qualidade da oncologia no Brasil e para o avanço nas pesquisas que podem caminhar para a cura da doença.




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O oncologista Antônio Carlos Buzaid, de 55 anos, chefe-geral do Centro de Oncologia Antônio Ermírio de Moraes (coaem) do Hospital São José, ligado à Beneficência Portuguesa, não entra em briga para perder.

No entanto, desde quando se graduou, em 1982, com o título de melhor aluno da Universidade de São Paulo nas disciplinas básicas, a briga mais árdua do médico tem sido fora do tatame. Pesquisador e professor, Buzaid luta, junto com seus pacientes, contra o câncer, para o aumento da qualidade da oncologia no Brasil e para o avanço nas pesquisas que podem caminhar para a cura da doença.

Na vida acadêmica, Buzaid coleciona méritos. Após se formar na USP, realizou um fellowship (especialização) na Universidade do Arizona. Aos 30 anos, se tornou professor assistente e diretor médico do Centro de Melanoma e codiretor do Centro de Câncer de Pulmão da Universidade de Yale, onde ficou por quatro anos. Era mais jovem que muitos de seus alunos.

Em seguida, assumiu o cargo de professor associado do Hospital MD Anderson Câncer Center, o maior hospital de trata- mento do câncer do mundo, e de diretor médico do Centro Multidisciplinar de Melanoma e Câncer de Pele, onde ficou por cinco anos. Retornou ao Brasil em 1998 e fundou o Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, onde foi diretor até 2011.

Para continuar alcançando sucessos, Buzaid dedica dez horas do fim de semana para estudos médicos. Das 5h às 10h. Durante quatro meses do ano, o médico também compromete os sábados e domingos para editar o Manual de Oncologia do Brasil. Criado por ele em 2002, o manual já está na décima edição e tem edições em português, inglês e espanhol. 

Lançou parceria com os oncologistas Fernando Maluf, chefe da oncologia clínica do Hospital São José, e Dráuzio Varella, o livro e o site Vencer o Câncer – Manual para Leigos. A proposta é oferecer um conteúdo claro e confiável aos pacientes oncológicos. O projeto será lançado em maio no Programa da Ana Maria Braga, da Rede Globo.

Para conciliar as atividades extras com a missão de chefiar o Hospital São José, Buzaid recorre à organização e à disciplina. Acorda diariamente às 5h para despachar burocracias ainda em casa. Depois vai à academia e às 8h já está pronto para dar início à rotina hospitalar. 

Em 2011, após 13 anos no Hospital Sírio-Libanês, o oncologista aceitou o desafio de transformar o São José, na época com baixa ocupação, em um hospital totalmente oncológico e com isso melhorar as contas da Beneficência Portuguesa.

Atualmente Buzaid aplica a experiência obtida nos hospitais americanos no Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes. O hospital, que mantém um time de 20 oncologistas, tem oito residentes, um programa de fellowship e outro de observadores, que vêm de unidades hospitalares, como o Inca e o Hospital de Câncer de Barretos, para observar como funciona a rotina da medicina privada e com mais recursos.

Temas de Palestras:

- Saúde
- Saúde - Oncologistas
- Sipat / Segurança no Trabalho
- Qualidade de Vida
- Medicina Esportiva

 

 

AT 10-09
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